As cantigas de roda são músicas folclóricas cantadas em uma roda. Também conhecidas como cirandas, elas representam aspectos lúdicos das manifestações socioculturais populares.
Pelo fato de serem cantadas e dançadas nas brincadeiras infantis, são constituídas de textos simples, repetitivos e ritmados. Assim, elas acabam colaborando com a aprendizagem por meio da fixação.
Essas canções infantis populares não possuem um autor, ou seja, as letras consistem em textos anônimos que se adaptam e se redefinem ao longo do tempo.
Texto de Daniela Diana retirado do site Toda Matéria.
Conheça e escute algumas das mais famosas cantigas de roda brasileiras:

Ciranda Cirandinha
Ciranda Cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar
O Anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou
Por isso dona (nome da criança)
Faz favor de entrar na roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá embora

Alecrim Dourado
Alecrim, Alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado
Alecrim, Alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado
Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo é o alecrim
Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo é o alecrim

Samba Lelê
Samba Lelê tá doente
Tá com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
É de umas boas palmadas
Samba, samba, Samba ô Lelê
samba, samba, samba ô Lalá
Samba, samba, Samba ô Lelê
Pisa na barra da saia ô Lalá
Samba Lelê tá doente
Tá com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
É de umas boas palmadas

Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa ficar
Guerreiros com guerreiros fazem zigue-zigue-zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue-zigue-zá.

Cai Cai Balão
Cai cai balão, cai cai balão
Na rua do sabão
Não Cai não, não cai não, não cai não
Cai aqui na minha mão!
Cai cai balão, cai cai balão
Aqui na minha mão
Não vou lá, não vou lá, não vou lá
Tenho medo de apanhar!

Atirei o Pau no Gato
Atirei o pau no gato, tô
Mas o gato, tô
Não morreu, reu, reu
Dona Chica, cá cá
Admirou-se, se se
Do berrô, do berrô, que o gato deu, Miau!

Marcha Soldado
Marcha Soldado
Cabeça de Papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel
O quartel pegou fogo
A polícia deu sinal
Acorda acorda acorda
A bandeira nacional

Sapo Cururu
Sapo-Cururu
Na beira do rio
Quando o sapo canta,
Ó maninha,
É que está com frio
A mulher do sapo
Deve estar lá dentro
Fazendo rendinha,
Ó maninha,
Para o casamento

Se essa rua fosse minha
Se essa rua
Se essa rua fosse minha
Eu mandava
Eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas
Com pedrinhas de brilhante
Só pra ver
Só pra ver meu bem passar
Nessa rua
Nessa rua tem um bosque
Que se chama
Que se chama solidão
Dentro dele
Dentro dele mora um anjo
Que roubou
Que roubou meu coração
Se eu roubei
Se eu roubei teu coração
Tu roubaste
Tu roubaste o meu também
Se eu roubei
Se eu roubei teu coração
Foi porque
Só porque te quero bem